
Intimamente ligada à ingestão excessiva de flúor, a fluorose caracteriza-se por manchas (estrias) esbranquiçadas que aparecem nos dentes permanentes. Em casos severos, ocasiona a perda de estrutura dentária. “O flúor é um benefício maravilhoso, mas precisa ser usado com cuidado”, Mary Hayes, Odontopediatra de Chicago.
Estudos realizados no Brasil, indicaram uma alta prevalência de fluorose em crianças de Teresina – Piauí (Moura et al., 2016); prevalência estacionária entre 1998 e 2010 na cidade de São Paulo (Narvai et al., 2013) e baixa prevalência no sul do nosso país (Azevedo et al., 2014).
Nos Estados Unidos, pais de mais de 5 mil crianças de 3 a 15 anos foram entrevistados e concluiu-se que 40% das crianças norte-americanas entre 3 e 6 anos costumam encher a escova com o creme dental – fato super perigoso para desenvolver a doença.
Mas, lembrando que somente o EXCESSO de flúor é prejudicial. A exposição ao flúor da água potável, o consumo de alimentos preparados com água fluoretada e a escovação diária com creme dental com flúor podem ser recomendadas para controlar a progressão da cárie em nível populacional (Aimée et al., 2017).
Bibliografia consultada:
Epidemiological surveillance of dental fluorosis in a city with a tropical climate with a fluoridated public drinking water supply; Moura et al., 2016.
Dental fluorosis in children from São Paulo, Southeastern Brazil, 1998-2010; Narvai et al., 2013.
Factors associated with dental fluorosis in school children in southern Brazil: a cross-sectional study; Azevedo et al., 2014.
Dental caries, fluorosis, oral health determinants, and quality of life in adolescents; Aimée et al., 2017.
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2019/02/40-das-criancas-usam-mais-pasta-de-dente-do-que-deveriam.html