De acordo com o Prof. Dr. Jaime Cury (Unicamp), a regra é simples:
1)Escovar os dentes (bem caprichado) pelo menos 2x ao dia, com creme dental que contenha flúor (quantidade de 1.100 ppm de flúor –esta informação consta no verso das embalagens dos cremes dentais, nas letras miúdas) e 2)Não consumir açúcar mais que 6x ao dia.
Sobre o Odontopediatra: “Este profissional tem que olhar no olho da criança. Precisa ter a empatia que a Inteligência Artificial não tem. Colocar-se no lugar do outro. Ter o neurônio espelho. Tentar simular em si a condição do outro e tomar atitudes corretivas. O diagnóstico, sim, pode ser feito por Inteligência Artificial. Mas é preciso lidar com a emoção humana, que é muito mais complexa e não é modelável por algoritmos”.
> Um pai que tem medo de ir ao dentista é propenso a transmitir seu medo para os filhos.
> A hipótese dos cientistas:quanto maior o medo de dentista de um membro da família, maior será o medo transmitido ao filho.
> Assim, há necessidade dos dentistas reduzirem o medo dos pais fornecendo-lhes informações precisas sobre o tratamento odontológico para evitar a transmissão do medo para os filhos (Professora, America Lara-Sacido).
1 em cada 6 pais que não receberam conselhos médicos acreditavam que as crianças deveriam atrasar a primeira visita ao dentista até os 4 anos de idade ou mais, de acordo com pesquisa realizada nos EUA.
Esta idade para a primeira visita está acima da recomendada pela American Academy of Pediatrics e pela American Dental Association.
Dos pais que acreditam que poderiam adiar a primeira consulta ao dentista, 45% achavam que a criança não tinha idade suficiente; 25% que os dentes das crianças era saudáveis e 15% que a criança teria medo do dentista.
Dos 60% dos pais que já haviam levado os filhos ao dentista, 79% acreditam que a ida tinha vadio a pena.
“Visitar o dentista em idade precoce é parte essencial dos cuidados de saúde das crianças” – Sarah Clark
O mau hálito no bebê é causado principalmente por: 1]Má higienização da boca 2]Má higienização da língua 3]Má higienização da chupeta e 4]Hábito de respirar pela boca.
Lembrando que:
*A presença de cáries e placa bacteriana, faz com que o bebê apresente mau hálito. Cuide da higiene oral!
*O leite (mesmo o do seio materno), fica ‘grudado’ na língua e origina a saburra lingual, língua esbranquiçada, o que indica que a língua está ‘suja’ e precisa ser escovada.
*O hábito de respirar pela boca promove uma diminuição da saliva, ou seja, a saliva evapora e a boca fica seca, favorecendo a instalação do mau hálito proveniente das bactérias da boca.
Fontes menos comuns do mau hálito infantil:
1]Problemas estomacais
2]Consumo constante de alimentos de sabor muito forte, como alho e cebola
No nosso país, é permitido armazenar os dentes de leite, mas não é permitido prometer tratamento para nenhuma doença. Ainda não há segurança para a aplicação das células tronco em seres humanos.
A polpa do dente de leite contém células tronco mesenquimais, assim como o cordão umbilical. A vantagem, neste caso, é a obtenção não invasiva. A coleta deve ser feita antes do dente de leite cair.Neste caso, o dente precisa ser extraído de forma asséptica por um cirurgião dentista e em seguida ser enviado a um laboratório específico para o armazenamento em nitrogênio líquido a -196º, conhecido também como crio preservação.
Os problemas de destreza ou uma incapacidade física, dificultam o segurar da escova e do fio dental. Mas, isso pode ser resolvido usando alguns “recursos caseiros” ou dispositivos listados a seguir:
Use uma faixa elástica larga para prender a escova em sua mão.
Alongue o cabo da escova com um pedaço de madeira ou plástico como uma régua, palito de sorvete ou abaixador de língua.
Faça uma alça (loop) com o fio dental para uma manipulação mais fácil.
Use escova dental elétrica e passador de fio dental para facilitar.
Pessoas de todas as idades podem apresentar condições especiais como derrame, lesão de medula espinhal, esclerose múltipla, retardo mental, síndrome de Down, distúrbios genéticos, doença de Alzheimer ou artrite. Os prestadores de assistência podem precisar ajudar pessoas com necessidades especiais a realizar a higiene bucal.
Eis algumas dicas:
Escolha um local iluminado e conveniente.
Se a pessoa não cooperar ou não for controlável, tente acalmá-la explicando o que você vai fazer, ou agende a tarefa para uma hora do dia em que a pessoa esteja mais descansada ou possa ser mais receptiva.
Movimente-se de maneira calma, lenta e confiante, para evitar assustar a pessoa.
Elogie e estimule as tentativas independentes.
Dê apoio à cabeça da pessoa, e tome cuidado especial para evitar que ela engasgue e sufoque quando a cabeça está inclinada para trás.
Se a pessoa for incapaz ou não quiser manter a boca aberta, você pode fazer um abridor de boca colocando vários abaixadores de língua juntos. Discuta com seu dentista como inserir um abridor de boca para evitar lesões nos dentes.
Texto disponível em:goo.gl/sWRSFmImagens disponíveis em: RECURSOS E TÉCNICAS PARA A HIGIENE BUCAL
DE PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS - Hartwig, AD; Silva Júnior, IF; Stüermer, VM; Schardosim, LR; Azevedo, MS.
É preciso fazer uma boa limpeza da língua durante a escovação. Existem raspadores apropriados no mercado, vendidos para esse fim, masa própria escova dental é suficiente!
Dra. Tássia, e como deve ser feita a limpeza da língua? A escova dental deve ser usada sobre o dorso da língua, em movimentos de trás para frente (como se estivesse varrendo) e nunca em movimentos de ‘vai e vem’. Ela deve ser colocada no local mais fundo da língua e ser trazida para frente, em direção à ponta, repetindo este movimento diversas vezes.